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Pedral do Lourenço - Foto: Antônio Cavalcante
Pedral do Lourenço - Foto: Antônio Cavalcante

Hidrovia do Rio Tocantins: remoção do Pedral do Lourenço ampliará escoamento da produção agrícola

Obra permitirá o transporte de até 20 milhões de toneladas por ano, reduzindo em até 30% os custos logísticos e beneficiando a região do MATOPIBA com transporte mais sustentável e eficiente


A conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, contribuirá para o desenvolvimento da atividade econômica brasileira, principalmente por meio do escoamento da safra agrícola. É o que projeta o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).

De acordo com a Pasta, a estimativa é de que a iniciativa dará ao estado um potencial para movimentar mais de 20 milhões de toneladas por ano. O volume equivale a cerca de 500 mil caminhões.

No último dia 26 de maio, o Ibama concedeu licença ambiental para permitir a remoção da formação rochosa do fundo do rio, que restringe a agem segura de embarcações de carga. O trecho rochoso tem aproximadamente 40 quilômetros.

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A hidrovia do Tocantins – considerada um dos principais canais de transporte sustentável entre as regiões Centro-Oeste e Norte do país - se estende por mais de 1,7 mil quilômetros e fica entre o município tocantinense de Peixe e Belém, no Pará.

Vantagens econômicas e sustentáveis

A iniciativa permite a redução de até 30% nos custos logísticos, o que amplia a competitividade da produção nacional. Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, os maiores beneficiados serão os estados que compõem a região do MATOPIBA, ou seja, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Trata-se de uma das áreas agrícolas que mais crescem no país.

“Precisamos de muita alternativa de escoamento e essa será uma alternativa barata. Essa região, potencialmente impactada por essa logística nova, trazida pela hidrovia, não tem nenhuma outra alternativa aquaviária. Atualmente, se faz muita coisa rodoviária, mas a alternativa aquaviária é, de longe, a que emite menos poluição, que tem menos problema de acidente ou atropelamento de fauna”, destaca o secretário.

Geração de emprego e renda

Estimativas do MPor também apontam que, além dos ganhos logísticos, o projeto deve impulsionar o desenvolvimento regional por meio da geração de empregos diretos e indiretos, assim como pela atração de investimentos privados.

A execução da obra seguirá uma agenda socioambiental, construída no processo de licenciamento. Ao todo, 26 programas ambientais foram aprovados. Entre eles destacam-se os seguintes:

  • Monitoramento da fauna aquática e terrestre;
  • Instalação de uma Base de Atendimento Veterinário;
  • Ações de educação ambiental e controle de resíduos; e
  • Projeto-piloto de derrocamento subaquático, com avaliação de impactos ambientais.

Parcerias

O projeto será conduzido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A obra está inserida no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e alinhada ao planejamento do governo federal para a futura concessão da Hidrovia do Tapajós, o que também deve fortalecer a expansão da malha fluvial na Amazônia Legal.

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LOC.: Com estimativa de contribuir para a movimentação de mais de VINTE MILHÕES de toneladas por ano, a conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, é apontada como um dos principais projetos que devem ajudar no desenvolvimento da atividade econômica brasileira, principalmente por meio do escoamento da safra agrícola. É o que aponta o Ministério de Portos e Aeroportos.

No último dia 26 de maio, o Ibama concedeu licença ambiental para permitir a remoção da formação rochosa do fundo do rio, que restringe a agem segura de embarcações de carga. O trecho rochoso tem aproximadamente QUARENTA quilômetros.

A iniciativa permite a redução de até TRINTA POR CENTO nos custos logísticos. Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, os maiores beneficiados serão os estados que compõem a região do MATOPIBA, ou seja, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Trata-se de uma das áreas agrícolas que mais crescem no país.

TEC./SONORA: Dino Antunes, secretário Nacional de Hidrovias e Navegação

“Precisamos de muita alternativa de escoamento e essa será uma alternativa barata. Essa região, potencialmente impactada por essa logística nova, trazida pela hidrovia, não tem nenhuma outra alternativa aquaviária. Atualmente, se faz muita coisa rodoviária, mas a alternativa aquaviária é, de longe, a que emite menos poluição, que tem menos problema de acidente ou atropelamento de fauna.”


LOC.: A execução da obra seguirá uma agenda socioambiental, construída no processo de licenciamento. Ao todo, VINTE E SEIS programas ambientais foram aprovados. Entre eles estão o monitoramento da fauna aquática e terrestre; a instalação de uma Base de Atendimento Veterinário, além de ações de educação ambiental e controle de resíduos.

O projeto será conduzido pelo DNIT, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Antaq, com o apoio do BNDES.

Considerada um dos principais canais de transporte sustentável entre as regiões Centro-Oeste e Norte do país, a hidrovia do Tocantins se estende por mais de MIL E SETECENTOS quilômetros e fica entre o município tocantinense de Peixe e Belém, no Pará.

Reportagem, Marquezan Araújo