LOC.: Com estimativa de contribuir para a movimentação de mais de VINTE MILHÕES de toneladas por ano, a conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, é apontada como um dos principais projetos que devem ajudar no desenvolvimento da atividade econômica brasileira, principalmente por meio do escoamento da safra agrícola. É o que aponta o Ministério de Portos e Aeroportos.
No último dia 26 de maio, o Ibama concedeu licença ambiental para permitir a remoção da formação rochosa do fundo do rio, que restringe a agem segura de embarcações de carga. O trecho rochoso tem aproximadamente QUARENTA quilômetros.
A iniciativa permite a redução de até TRINTA POR CENTO nos custos logísticos. Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, os maiores beneficiados serão os estados que compõem a região do MATOPIBA, ou seja, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Trata-se de uma das áreas agrícolas que mais crescem no país.
TEC./SONORA: Dino Antunes, secretário Nacional de Hidrovias e Navegação
“Precisamos de muita alternativa de escoamento e essa será uma alternativa barata. Essa região, potencialmente impactada por essa logística nova, trazida pela hidrovia, não tem nenhuma outra alternativa aquaviária. Atualmente, se faz muita coisa rodoviária, mas a alternativa aquaviária é, de longe, a que emite menos poluição, que tem menos problema de acidente ou atropelamento de fauna.”
LOC.: A execução da obra seguirá uma agenda socioambiental, construída no processo de licenciamento. Ao todo, VINTE E SEIS programas ambientais foram aprovados. Entre eles estão o monitoramento da fauna aquática e terrestre; a instalação de uma Base de Atendimento Veterinário, além de ações de educação ambiental e controle de resíduos.
O projeto será conduzido pelo DNIT, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Antaq, com o apoio do BNDES.
Considerada um dos principais canais de transporte sustentável entre as regiões Centro-Oeste e Norte do país, a hidrovia do Tocantins se estende por mais de MIL E SETECENTOS quilômetros e fica entre o município tocantinense de Peixe e Belém, no Pará.
Reportagem, Marquezan Araújo