LOC.: O Ibama autorizou, na segunda-feira (26), o processo de derrocamento na hidrovia do Rio Tocantins. O procedimento consiste na remoção de rochas do leito do rio com o intuito de adequar sua largura e profundidade para a atividade fluvial. A iniciativa permite intervenções em alguns trechos para efetivar o derrocamento do chamado Pedral do Lourenço.
De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o MPor, essa determinação deverá viabilizar a navegabilidade neste canal. Segundo o ministro Silvio Costa Filho, a medida é vista com um “marco histórico”, já que essa decisão deverá contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Centro-Norte do país.
TEC./SONORA: Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
“Após mais de 10 anos, nós conseguimos viabilizar, por meio do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente, a licença do Pedral do Lourenço. Com a licença, vamos poder fazer a obra do Pedral, para retirar pedras da margem do rio, que prejudicavam o escoamento de embarcações. São investimentos de mais de R$ 1 bilhão.”
LOC.: A hidrovia fica entre as cidades de Peixe, no estado tocantinense, e Belém, no Pará. Ela se estende por mais de MIL E SETECENTOS quilômetros. No entanto, atualmente, a capacidade fica reduzida neste trecho rochoso de aproximadamente QUARENTA quilômetros.
Como a hidrovia está situada na região do Cerrado – apontada como a maior produtora de grãos do Brasil – o canal dispõe de potencial para se tornar ainda mais relevante em âmbito nacional.
Para o MPor, a partir da conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, o estado do Tocantins terá condições de movimentar mais de VINTE milhões de toneladas por ano, o que fortalece a economia, sobretudo por meio do agronegócio.
Reportagem, Marquezan Araújo