LOC.: A pandemia do novo coronavírus provocou uma crise, não apenas na área da saúde, mas também em diversos setores da economia; dentre eles, a atividade artística, criativa e de espetáculos. Para mitigar as dificuldades financeiras da categoria, o governo federal prorrogou o prazo de utilização dos recursos, já aprovados da Lei Aldir Blanc, para 2021. A norma garante recursos emergenciais ao setor, durante a pandemia da Covid-19.
Em entrevista concedida ao programa A Voz do Brasil, o secretário de Cultura Mário Frias fala sobre a importância da Lei Aldir Blanc.
TEC./SONORA: Mário Frias, secretário de Cultura.
“Temos que valorizar essa ação, que foi muito importante, principalmente, para os artistas, que são o setor mais atingido pela pandemia. Todo evento, todo show, teatro, circo, depende da presença do público. E essas restrições em relação a Covid-19 prejudicaram o setor. Nós distribuímos 3 bilhões de reais. Já concluímos esse ree. Agora fica a cargo dos entes culturais dos estados e dos municípios dar vazão a esse auxílio.”
LOC.: O advogado especialista em processo e Direito Civil, Rodrigo Fagundes, aponta os três principais benefícios da Lei Aldir Blanc.
TEC./SONORA: Rodrigo Fagundes, advogado especialista em processo e Direito Civil.
“O primeiro é a renda emergencial para profissionais dos setores cultural e criativo. Segundo é o subsídio para manutenção dos espaços culturais, que tiveram suas atividades interrompidas. E o terceiro são as ações de fomento à cultura, por meio da realização de prêmios e editais, que acabam incentivando esse setor da economia.”
LOC.: Segundo o advogado Rodrigo Fagundes, o tempo de recuperação da categoria artístico-cultural está atrelado ao comportamento da pandemia, daqui em diante, e à disponibilidade da vacina contra o coronavírus. Ele destaca a ação paralela da cultura com a educação, que é imprescindível em qualquer contexto de promoção da cidadania.
Reportagem, Paloma Custódio