LOC.: Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o Paraná registrou 19,7 mil postos de trabalho, em setembro, recuperando as perdas de março, abril e maio. Segundo o senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR) esse quadro poderá continuar satisfatório, caso o Congresso Nacional decida por aprovar o projeto de lei que trata do novo marco regulatório do gás.
Na avaliação do parlamentar, o avanço do PL 4.476/2020 é uma das saídas para aumentar o número de contratações em todo o país.
TEC./SONORA: Oriovisto Guimarães, senador (PODE-PR)
“Isso vai contribuir não só para a geração de novos empregos, como para que o Brasil tenha um preço de energia mais competitivo. Na hora em que nós abrirmos o mercado e tivermos mais ofertas, isso melhora no sentido de que vamos ter mais emprego, porque serão mais companhias atuando no mercado, e também melhora porque essa competição provoca uma baixa geral no preço do gás para o consumidor final.”
LOC.: O último boletim sobre a produção de petróleo e gás natural divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que a Petrobras é responsável pela operação de mais de 90% de toda a produção de gás natural.
Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia Bruno Eustáquio, com a entrada de novos atores nesse mercado aumentará a competitividade, o que influencia diretamente no preço do produto.
TEC./SONORA: Bruno Eustáquio, secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia
“Você não consegue trazer elementos de competitividade que possam refletir na tarifa do gás natural. A nossa principal motivação é abrir a cadeia do mercado de gás, permitindo a entrada de outros agentes na produção, nas infraestruturas essenciais e no transporte, por exemplo. Quando você permite essa abertura, automaticamente se traz competitividade, que implica em reflexos da composição dos preços que será ofertado ao consumidor final.”
LOC.: Para ampliar e interiorizar a rede de gasodutos pelo país, a Nova Lei do Gás propõe ainda que as companhias precisem apenas de autorização da ANP, que regula o setor no país, em vez de ar por licitação pública para construir essas estruturas. A exceção a essa regra são os gasodutos que são operados em regime especial por força de acordos internacionais de fornecimento de gás natural.
Reportagem, Marquezan Araújo