LOC: Ir ao posto médico, encontrar uma equipe para atendimento e dar o encaminhamento necessário para atenção básica à saúde. Isso é o que a maior parte dos brasileiros espera ao buscar atendimento pelo SUS. Para ampliar a efetividade desse processo, o Ministério da Saúde tem investido no programa Previne. Por meio dele, as equipes de atenção básica à saúde dos municípios recebem recursos para acompanhar as condições de saúde de cada cidadão dos 5.568 municípios brasileiros. Hoje, o Previne possui uma base de 160 milhões de brasileiros, segundo a Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde. O número mais do que dobrou em três anos, um fato celebrado pelo secretário de atenção primária do Ministério da Saúde, Rafael Câmara.
TEC//SONORA: Rafael Câmara, secretário de atenção primária do Ministério da Saúde
“O que a gente está vendo é os municípios recebendo muito mais. Então mais que isso está até produzindo um bom problema pra gente de questão de orçamento. Que a gente está correndo atrás de mais orçamento pra pagar. Os municípios estão melhorando de forma rápida.”
LOC: Em três anos, as equipes de saúde foram ampliadas de 45 mil, em 2019, para quase 50 mil, em 2021. O financiamento das ações é feito de forma repartida com contribuições financeiras da União, Estados e municípios. Para fazer os pagamentos, o Ministério da Saúde estabeleceu quatro parâmetros que vão desde o número de moradores do município até o alcance de metas de acompanhamento de saúde: aferição de pressão em pacientes hipertensos, quantidade de consultas realizadas durante o pré-natal em gestantes, medição de glicemia glicada em diabéticos, entre outros. Em 2022, o Ministério da Saúde deve empregar cerca de R$ 1,3 bilhão em ações no âmbito do Previne.
Reportagem, Angélica Cordova