LOC.: Em 2022, o Brasil atingiu a marca de 13 gigawatts de potência operacional de fonte solar fotovoltaica. A informação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a Absolar. A título de comparação, a hidrelétrica de Itaipu gera cerca de 14 gigawatts.
Dentre os pequenos produtores, estão a mini e a microgeração distribuída. Os microgeradores são centrais geradoras de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 quilowatts, enquanto os minigeradores podem variar entre 76 quilowatts e 5 megawatts.
Segundo o coordenador estadual da Absolar, Bruno Catta Preta, a produção de energia solar dobrou nos últimos dois anos no Brasil.
TEC./SONORA: Bruno Catta Preta, coordenador estadual da Absolar.
“Hoje o Brasil já é o 14º país do mundo na fonte solar. Como temos um enorme potencial de crescimento para as fontes renováveis, principalmente para solar, acreditamos que nos próximos três anos vamos chegar à sexta posição mundial. E nos próximos 25 anos, a fonte solar será a principal matriz elétrica brasileira.”
LOC.: No início de 2022, o governo federal sancionou uma lei que regulamenta os benefícios concedidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica a esses geradores por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica. O senador Marcos Rogério, do PL-RO, relator da matéria no Senado, comemora a sanção da lei.
TEC./SONORA: senador Marcos Rogério, PL-RO.
“Agora nós temos verdadeiramente um marco legal, uma legislação específica para micro e minigeração de energia. Essa nova lei gera maior segurança jurídica e também previsibilidade aos autoprodutores de energia. É, portanto, um grande avanço para quem opta por produção solar, eólica, PCH ou biomassa. Essa é uma tendência que está ganhando espaço no Brasil inteiro e com esse marco legal vai se ter muito mais segurança jurídica e previsibilidade para esses investidores.”
LOC.: Até 2045, as unidades consumidoras que possuem mini ou microgeradores só precisam pagar tarifa para utilizar a infraestrutura do sistema quando houver excedente entre o que foi consumido e o que foi produzido.
Reportagem, Paloma Custódio