LOC.: Dados do último boletim epidemiológico sobre Mpox, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3), mostram que, no Brasil, os estados que registraram os maiores quantitativos de casos da doença até o momento foram: São Paulo, com um total de 487; Rio de Janeiro, com 216; e Minas Gerais, com 52. Por outro lado, Amapá, Tocantins e Piauí não tiveram registro de casos confirmados ou prováveis.
Entre os municípios, os cinco que registraram maior quantitativos de casos confirmados e prováveis foram São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília.
O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, destaca que, entre as principais medidas de prevenção estão evitar contato com pessoas infectadas e manter uma higiene rigorosa.
TEC./SONORA: Claudilson Bastos, infectologista.
“Com relação às medidas preventivas para monkeypox, nós temos que considerar a questão do contato físico para aqueles pacientes que apresentam lesões como vesículas ou como púlstulas ou como, enfim, infecções, lesões de pele, sejam elas na região genital, na década ou no corpo mesmo, mãos, braços, enfim. Então nesse caso eu preciso ter o contato a distanciamento. O uso de máscara também é importante porque transmite por gotículas, então precisa a gente ter cautela com relação a isso, usar máscara, álcool gel.”
LOC.: De acordo com o Ministério da Saúde, depois que a Organização Mundial da Saúde declarou a Mpox como emergência de saúde internacional, começaram a circular nas redes sociais informações falsas sobre a doença. Entre os conteúdos falsos, está a “afirmação de que a Mpox é efeito colateral da vacina contra a covid-19.” A Pasta, no entanto, reitera que “não há nenhum dado científico ou qualquer evidência que permita afirmar qualquer ligação entre Mpox e vacinação."
Reportagem, Marquezan Araújo