LOC.: A União rea, nesta sexta-feira (30), a terceira parcela de maio do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. O montante, que corresponde a R$ 5,7 bilhões, é destinado aos municípios brasileiros.
No entanto, algumas prefeituras podem deixar de receber recursos do fundo, por comporem a lista do Sistema Integrado de istração Financeira, o SIAF.
Até o último dia 26 deste mês, 8 cidades estavam nesse grupo. A maioria pertence ao estado do Rio de Janeiro. A lista completa é composta por Madeiro, no Piauí; Lajeado do Bugre e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul; Severínia, em São Paulo; além de Cabo Frio, Carapebus, Petrópolis e Silva Jardim, no Rio de Janeiro.
Esses entes apresentam alguma pendencia financeira, fiscal ou istrativa e, portanto, ficam impedidos de receber valores da União. É o que explica o especialista em orçamento público, Cesar Lima.
SONORA: César Lima, consultor de Orçamento
“Os municípios recorrentemente bloqueados no Siaf, muito provavelmente, estão aí com débitos não honrados perante a União, sejam eles previdenciários ou mesmo relativos a empréstimos tomados com a garantia da União. Então, a saída para que isso se resolva é que esses entes busquem regularizar sua situação frente à União, com o pagamento das dívidas e o ajuste das contas previdenciárias.”
LOC.: Essas cidades ficam impossibilitadas de receber os rees do FPM até que regularizem a situação. O bloqueio pode complicar o caixa das prefeituras, já que os valores são fundamentais para fechar as contas, por serem a principal fonte de renda dos municípios, principalmente dos menores.
Reportagem, Marquezan Araújo