LOC.: Ao longo de 2020, o portal brasil61.noticiasdoacre.com manteve a população informada sobre os assuntos mais relevantes que viraram notícia. Um dos quadros em destaque, que abordou as principais temáticas, foi o Entrevistado da Semana. Com notoriedade para as mais diversas áreas, como saúde, educação, economia, política e infraestrutura, os bate-papos contaram com participação exclusiva de diversas figuras do setor público e da iniciativa privada.
Entre eles esteve o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroudi, que falou sobre o auxílio financeiro da União aos estados, Distrito Federal e municípios, tratado no mês de junho. Ele afirma que o dinheiro ajudou, mas que não foi suficiente para recuperar as perdas que estados e municípios sofreram com a pandemia. Aroldi também criticou o fato de o governo federal ter reduzido o valor que seria reado inicialmente, antes de o projeto ser analisado pelo Senado Federal.
TEC./SONORA: Glademir Aroudi, presidente da Confederação Nacional de Municípios
“Primeiro, o valor é importante e nós agradecemos ao governo e ao Congresso Nacional, mas ele não será suficiente. R$ 74 bi será a queda e nós estamos recompondo R$ 23 bi, apenas 30% desse valor. Em segundo lugar, o projeto 149 estava propondo a recomposição do ICMS e do ISS até o final do ano. Aprovou na Câmara, mas quando chegou no Senado mudou a proposta. O governo interferiu dizendo que não teria esse valor para estados e municípios e que precisaria mudar a proposta.”
LOC.: O presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos também esteve entre os convidados. Durante a entrevista concedida ao portal brasil61.noticiasdoacre.com, ele comentou sobre um dos temas mais discutidos ao longo do ano: saneamento básico. Édison destacou a importância da aprovação de um marco legal para o setor, o qual pudesse viabilizar a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto e distribuição de água.
TEC./SONORA: Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil.
“Metade da população brasileira não tem saneamento, não tem coleta de esgoto. Temos 35 milhões de brasileiros que não têm água tratada em plena pandemia do novo coronavírus. Ou seja, pessoas que não podem cumprir a recomendação dos órgãos de saúde de higienizar as mãos porque não têm água tratada. É um quadro sanitário complicado, o Brasil é um País muito heterogêneo. Temos regiões que avançaram mais, regiões que não avançaram quase nada.”
LOC.: Outro participante do Entrevistado da Semana foi o cientista político Newton Marques. Durante o quadro, ele comentou sobre o impacto das eleições municipais deste ano, dentro de um contexto de pandemia. Ao portal brasil61.noticiasdoacre.com, o especialista analisou os cenários e destacou o salto do grupo de partidos políticos conhecido como “Centrão” no pleito municipal de 2020.
TEC./SONORA: Newton Marques, cientista político.
“Podemos fazer algumas considerações: a de que os candidatos ao governo federal foram os maiores perdedores, assim como os outros partidos que já governaram o Brasil como o PT e o PSDB. Quem ganhou foi o chamado “Centrão”, pois os partidos que se mantiveram mais ao centro foram os que conseguiram sucesso na maior parte dos municípios.”
LOC.: Além desses, outros nomes importantes aram pelos questionamentos da equipe de reportagem que produz o Entrevistado da Semana. É o caso do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, que comentou sobre a ideia do governo de criar o Renda Brasil. Apesar dos esforços do governo, o programa não saiu do papel. O plano inicial era que o Renda Brasil substituísse o Bolsa Família. A previsão era que o novo benefício oferecesse o pagamento de R$ 250,00 a R$ 300,00 mensais aos cidadãos de baixa renda.
Reportagem, Marquezan Araújo