LOC.: O surgimento de novas cepas da Covid-19 e a circulação cada vez maior de pessoas trazem o alerta de que a vacinação não é garantia de total proteção. Especialistas ressaltam que é preciso manter os cuidados que são recomendados desde o começo da pandemia, mesmo após a vacinação.
A infectologista do Hospital Santa Marta, Fabíola Setúbal, explica que quanto mais o vírus se replica, ou seja, se multiplica, sendo ado de pessoa para pessoa, maior a chance de haver acúmulo de mutações. Essas mudanças no formato original do novo coronavírus são preocupações da comunidade científica.
“As vacinas que temos disponíveis hoje se utilizaram da cepa do início da pandemia. Portanto, é muito precoce afirmar qualquer coisa com relação a eficácia das vacinas. Mas, sim, é possível que uma nova cepa possa escapar das vacinas que são utilizadas atualmente.”
LOC.: Outro fator que reforça a necessidade dos cuidados é o tempo até que o sistema crie anticorpos neutralizantes, que pode ser de duas semanas após a segunda dose, em média. A fisioterapeuta Francilayne de Araújo sabe que essa é apenas uma das proteções necessárias.
“O fato de estar vacinada não garante que esteja completamente livre de contrair o vírus, a vacina é uma prevenção para evitar que o quadro se agrave.”
LOC.: Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 173 casos confirmados da variante de Manaus, em 5 estados: Amazonas, Pará, São Paulo, Roraima e Ceará, enquanto a variante do Reino Unido foi identificada 12 vezes, em 3 unidades da federação: São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Reportagem, Alan Rios
NOTA
LOC.: O surgimento de novas cepas da Covid-19 e a circulação cada vez maior de pessoas trazem o alerta de que a vacinação não é garantia de total proteção. Especialistas ressaltam que é preciso manter os cuidados que são recomendados desde o começo da pandemia, mesmo após a vacinação.
Infectologistas explicam que, enquanto mais o vírus é ado de pessoa para pessoa, maior a chance de haver mutações. Outro fator que reforça a necessidade dos cuidados é o tempo até que o sistema crie anticorpos neutralizantes, que pode ser de duas semanas após a segunda dose, em média.
Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 173 casos confirmados da variante de Manaus, enquanto a variante do Reino Unido foi identificada 12 vezes.