LOC.: O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, Francisco Gadelha, afirmou que a indústria do estado vem se recuperando dos efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 e que 2021 será um ano de crescimento.
Para Gadelha, a queda no preço do dólar – que nesta quinta fechou em R$ 5,03, o menor valor desde junho – e a alta na bolsa de valores indicam um cenário mais otimista para o desenvolvimento do país em 2021, o que, por sua vez, impacta diretamente na indústria.
TEC./SONORA: Francisco Gadelha, presidente da Federação das Indústrias da Paraíba
“Cremos e estamos vendo que a indústria e os empresários nunca estiveram tão confiantes quanto agora. Estão bastante confiantes. Vamos crescer, sim. A Paraíba vai investir mais e crescer muito mais para atender a essa demanda reprimida durante todo o período da pandemia.”
LOC.: Apesar do primeiro semestre negativo, quando o número de demissões foi maior do que o de issões no estado, principalmente por conta da pandemia da Covid-19, o saldo de empregos é positivo em 2020. Com a recuperação a partir de julho, a Paraíba tem um saldo de 1.437 novos postos de trabalho. Ao todo, 408.850 pessoas têm contrato formal de trabalho no estado.
Gadelha fez um balanço do ano de 2020. Segundo ele, a atividade econômica caminhava normalmente até fevereiro, até desandar com a chegada do vírus. No entanto, ele ressalta que a Fiep trabalhou para minimizar o impacto da pandemia da Covid-19 sobre a indústria.
TEC./SONORA: Francisco Gadelha, presidente da Federação das Indústrias da Paraíba
“Abril e maio foram meses dificílimos. [O vírus] era um inimigo invisível que ninguém sabia como tratar. Nós fizemos um protocolo para a indústria da Paraíba, que não chegou a paralisar. Apesar de todas as dificuldades, esta entidade se esforçou para não que nada parasse. Vamos continuar a produzir cada vez mais.”
LOC.: De acordo com a Fiep, a indústria é responsável por 30% dos empregos formais do Paraíba, com 114.819 trabalhadores. Mais uma vez, destaque para a construção civil, que emprega mais de 36 mil pessoas. Os segmentos de alimentação (17.177) e couro e calçados (16.225) vêm em seguida.
Reportagem, Felipe Moura.