LOC.: Com a divulgação do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade 2020 (IDL) – um instrumento que avalia como os municípios brasileiros estão se preparando para o envelhecimento de suas comunidades, podemos perceber que existe uma distância longínqua que separa a qualidade de vida observada entre os municípios das regiões Sul e Sudeste, quando comparados aos das regiões Norte e Nordeste.
Das 20 maiores cidades do País melhor preparadas para atender às necessidades dos idosos, constam apenas cidades do Sul e Sudeste, assim como também é visto entre os 40 municípios de pequeno porte mas com melhores indicadores do Brasil.
De acordo com Antônio Leitão, gerente do Instituto, as desigualdades observadas na pesquisa levam em conta outros dados de diversas instituições e mostram algumas exceções.
TEC./SONORA: Antônio Leitão, gerente institucional do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.
“No que diz respeito as regiões, a realidade do Brasil de ter desigualdades muito grandes se reflete no IDL. O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, acompanha, de alguma forma, outros indicadores, outros índices de desenvolvimento humano, social e econômico do Brasil. As cidades com melhor desempenho no IDL estão nas regiões Sul e Sudeste, em comparação com as regiões Norte e Nordeste. Embora isso não seja uma verdade absoluta, pois existem exceções.”
LOC.: De acordo com a médica Patrycia Tavares, especialista em Longevidade, um município ou mesmo uma comunidade deve se estruturar para que seus habitantes possam envelhecer com saúde e viver por mais tempo.
TEC./SONORA: Patrycia Tavares, especialista em Longevidade.
“É preciso investir em promoção à saúde e prevenção de doenças desde a infância como programas que estimulam a atividade física, uma boa alimentação para que essa criança se torne um adulto saudável e, consequentemente, se torne um idoso forte.”
LOC.: O estudo foi realizado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, uma instituição sem fins lucrativos que tem a missão de discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil. A avaliação coletou dados de 876 cidades brasileiras que correspondem a 72% da população do País, comparando sete pontos principais: cuidados em saúde, bem-estar, habitação, finanças, educação e trabalho, além de cultura e engajamento.