LOC.: O mês de novembro será decisivo para a nova política do uso do gás natural no Brasil. O Projeto de Lei (PL 6.407/2013) afetará diretamente o manuseio do combustível em casas, indústrias e automóveis, abrindo o mercado para investidores internacionais e aumentando a competitividade da indústria brasileira.
Pautada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), a Nova Lei do Gás aguarda parecer do relator, deputado Laercio Oliveira (PP-SE). O parlamentar, que garantiu a retoma do trâmite do PL até o fim do mês, afirma que a medida vai beneficiar o setor de forma significativa.
TEC./SONORA: deputado federal Laercio Oliveira (PP-SE)
“O relatório aprovado possibilita a construção de gasodutos pelo regime de autorização. Antes, a política era exercida apenas pelo governo. Com essa abertura, vamos permitir que investidores venham ao Brasil para construir gasodutos.”
LOC.: Entusiasta da Nova Lei do Gás, a deputada federal Edna Henrique (PSDB-PB) acredita que a pauta representa um avanço para o Parlamento brasileiro.
TEC./SONORA: deputada federal Edna Henrique (PSDB-PB)
“É uma conquista para os consumidores, para a Comissão de Minas e Energia, para o país e para os fornecedores. Essa é a forma de se trabalhar. O povo está ansioso por resultados.”
LOC.: O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) defende que a competitividade entre as empresas é a melhor forma de assegurar bons preços para o consumidor brasileiro.
TEC./SONORA: deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)
“Quando se abre o mercado e quebra-se o monopólio, ocorre a disputa na flexibilização do preço. Isso chega ao consumidor de gás. Quanto mais se mantém o monopólio de algumas matrizes, mais atrapalha o Brasil, um grande produtor de gás natural.”
LOC.: Nereu Crispim, do PSL gaúcho, reforça que a aprovação dessa lei beneficiará diretamente as famílias mais pobres.
TEC./SONORA: deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS)
“Tudo que diminui os custos para a nossa população traz benefícios. Hoje, existe uma carência de recursos nas famílias. que não têm a mesma renda como antes. Há falta de dinheiro para pagar contas. Reduzir o custo de gás contribui para distribuir cidadania.”
LOC.: O Petróleo e o Gás Natural são responsáveis por 46,9% da oferta interna de energia no Brasil. O dado é referente ao último Balanço Energético Nacional, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2018. Entre julho e agosto deste ano, o uso total de gás natural no Brasil cresceu 8,2%, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
Reportagem, Sara Rodrigues