LOC.: O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) deve lançar no mês de dezembro a chamada Carta Brasileira sobre Cidades Inteligentes. Trata-se de um documento que apresenta uma agenda pública para investimentos em tecnologia e inovação nos municípios brasileiros a partir de 2021.
Nesse contexto, André Gomyde, da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas, entende que esse tipo de trabalho tem que levar em conta aspectos diferentes, mas que contribuam para a formação de um conteúdo viável. Assim, ele explica que uma das ideias é abordar o conceito denominado CHICS - Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis.
TEC./SONORA: André Gomyde, da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas.
“Você tem que levar em conta o aspecto do desenvolvimento das pessoas naquela cidade. Cidade inteligente porque, de fato, se usa tecnologia na integração dos serviços, por exemplo. Cidade criativa porque é preciso trabalhar as vocações econômicas de cada cidade de uma maneira específica e particular. E, cidade sustentável porque, além de todo o cuidado que preciso ter com o meio ambiente, é necessário que o modelo criado permita que a cidade se desenvolva de maneira sustentável.”
LOC.: No início do ano, o tema foi destaque no Festival SESI de Robótica, considerado o maior campeonato de robótica do Brasil. A competição exigiu a elaboração de projetos que ajudassem a melhorar o aproveitamento energético nas cidades e a ibilidade de casas e prédios, como explica o professor técnico da equipe vencedora do torneio deste ano, Thulyo Menezes.
TEC./SONORA: Thulyo Menezes, professor do SESI.
“O tema Cidades Inteligentes foi muito interessante e pertinente, de globalização e integração do cidadão com o meio urbano e do meio urbano com a natureza. Devido as grandes estruturas das famosas ‘selvas de pedra’ foi preciso criar novas tendências e tipos de economia para tentar fazer com que a sustentabilidade local seja cada vez mais verde e que surja novos tipos de economia para trazer renda e desenvolvimento para as cidades.”
LOC.: A equipe que conquistou o primeiro lugar foi a Turma do Bob, da Escola SESI de Governador Valadares (MG). O grupo desenvolveu um projeto para transformar cabines telefônicas em cadeiras e lixeiras, por exemplo.
Reportagem, Marquezan Araújo.