LOC.: O Brasil chegou, em outubro, ao quarto mês seguido de saldo positivo em relação à geração de emprego. Os dados são do Cadastros Geral de Empregados e Desempregado (CAGED), divulgados nesta quinta-feira (26). No País, foram criadas 394.989 vagas com carteira assinada. O destaque é para São Paulo, onde foram estabelecidas 119.261 novas vagas de trabalho.
Diante desse cenário, a senadora Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, afirma que essa tendência de aumento de emprego pode ser reforçada com a aprovação da proposta que abre o mercado de gás no Brasil. Segundo a parlamentar, como o PL 4476/2020 visa dar mais espaço para que outras empresas em a atuar nesse ramo, a quantidade de postos de trabalho deve ser ampliada nos próximos anos.
TEC./SONORA: Mara Gabrilli, senadora (PSDB-SP)
“Precisamos modernizar o mercado do gás, o que vai contribuir para o crescimento econômico. Além disso, a ideia é impedir a formações de novos monopólios, aumentando a concorrência no setor. Com isso, a estimativa é atrair mais de R$ 600 bilhões em investimento, gerando cerca de 4 milhões de empregos em 10 anos.”
LOC.: O último boletim sobre a produção de petróleo e gás natural divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que a Petrobras é responsável pela operação de mais de 90% de toda a produção de gás natural.
Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia Bruno Eustáquio, com a entrada de novos atores nesse mercado aumentará a competitividade, o que influencia diretamente no preço do produto.
TEC./SONORA: Bruno Eustáquio, secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia
“Você não consegue trazer elementos de competitividade que possam refletir na tarifa do gás natural. A nossa principal motivação é abrir a cadeia do mercado de gás, permitindo a entrada de outros agentes na produção, nas infraestruturas essenciais e no transporte, por exemplo. Quando você permite essa abertura, automaticamente se traz competitividade, que implica em reflexos da composição dos preços que será ofertado ao consumidor final.”
LOC.: A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a Nova Lei do Gás tenha potencial para reverter o atual déficit na balança comercial das indústrias, podendo atingir um superávit de R$ 200 bilhões em 2030. No entanto, se houver manutenção dos valores, o déficit continuará a se deteriorar, podendo atingir o valor de R$ 250 bilhões.
Reportagem, Marquezan Araújo