LOC.: Com uma distribuição da produção de gás natural que ultraa 80 milhões de metros cúbicos por dia, o Rio de Janeiro é um dos estados brasileiros que mais será beneficiado com a aprovação da Nova Lei do Gás, em tramitação no Congresso Nacional.
Segundo o deputado federal Paulo Ganime (NOVO-RJ), a medida é essencial para a queda no preço do produto, assim como para a geração de emprego nas indústrias que atuam no setor.
TEC./SONORA: Paulo Ganime, deputado federal (NOV0-RJ)
“Esse projeto vai trazer gás mais barato para as indústrias, para a população. Vai trazer energia mais barata. Estamos falando de fertilizantes e material químico mais baratos. A gente pode reindustrializar o Brasil, fora todos os investimentos que podemos atrair com esse marco regulatório importantíssimo, que vai gerar emprego e nos ajudar a superar essa crise.”
LOC.: Após ser aprovado pelo Plenário do Senado na última semana, o PL 4.476/2020 volta a ser analisado pela Câmara dos Deputados. Algumas alterações no texto feitas pelos senadores foram alvo de críticas por representantes do setor. O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, acredita que as alterações desconfiguram a ideia inicial de dar mais dinamismo ao mercado de gás.
TEC./SONORA: Paulo Pedrosa, presidente da Abrace
“A pressão de segmentos que não querem um mercado de grandes volumes e preços competitivos voltaram para obrigar a localização de grandes termelétricas em determinados lugares e comprar a energia cara dessas termelétricas. Isso interrompe a expansão da energia renovável no Brasil, e gerando subsídios nas contas de energia elétrica, já que hoje, mais da metade do que se paga já são impostos, taxas, subsídios e distorções.”
LOC.: O relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acatou quatro emendas, de forma total ou parcial. Umas delas foi sugerida pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a qual permite o o do biometano à rede de gasodutos, favorecendo a produção e o consumo de gás produzido a partir de resíduos orgânicos.
Reportagem, Marquezan Araújo