LOC.: Prefeituras de todo o país partilham quase sete bilhões e oitocentos milhões referentes à primeira parcela de maio do Fundo de Participação dos Municípios, nesta sexta-feira (10). É o segundo aumento consecutivo do FPM, que também registrou alta no último ree de abril.
A transferência desta sexta-feira é 2,4% maior do que a mesma do ano ado. Cesar Lima, especialista em orçamento público, diz que o resultado positivo afasta o temor de que os rees entrariam em uma tendência de queda — após duas quedas consecutivas no mês de abril.
TEC./SONORA: Cesar Lima, especialista em orçamento público
"Os resultados do FPM desse primeiro decêndio de maio parecem ser bem promissores, mostrando que aqueles resultados anteriores foram pontos fora da curva. Tivemos alguns resultados bem baixos nos decêndios ados, mas agora parece estar refletindo essas notícias de recorde de arrecadação que o governo tem conseguido nos últimos meses."
LOC.: Localizado no oeste de Minas Gerais, Iguatama tem menos de sete mil habitantes, de acordo com o IBGE. O prefeito do município, Lucas Vieira Lopes, destaca que a cidade tem baixa capacidade de arrecadação própria e que, por isso, as transferências oriundas da União e do estado são fundamentais para manter as contas em dia.
TEC./SONORA: Lucas Vieira Lopes, prefeito de Iguatama (MG)
"Esses rees governamentais são uma das principais fontes de receita dos municípios pequenos. É de fundamental importância para nós", afirma. O gestor comemora o crescimento do ree desta sexta. "A arrecadação própria é muito baixa. Se as receitas governamentais caírem também, com certeza vai afetar em muito as nossas políticas públicas. Por isso, é importante que esse ree continue estável."
LOC.: Até a última quarta-feira (8), 13 municípios estavam impedidos de receber o FPM por conta de alguma pendência. Entre eles, Itajá, em Goiás; Poços de Caldas, em Minas Gerais; e Carapebus, no Rio de Janeiro.
Reportagem, Felipe Moura.