LOC.: Dengue, zika e chikungunya. Três arboviroses, que são doenças transmitidas por artrópodes, e que chegam ao ser humano através do mesmo vetor – o mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, tratam-se de vírus diferentes. O que faz com que a gente confunda os três são os sintomas, todos muito semelhantes.
A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, explica que sintomas são esses.
TEC./SONORA: Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“Febre, dor no corpo, dor nas articulações, cansaço, manchas no corpo. São doenças que podem levar à morte. Então, há o risco e o que diferencia elas são a evolução posterior.”
LOC.: Segundo a doutora Alda, o maior risco da infecção pelo Zika é a Síndrome Congênita nas mães, com a transmissão para o bebê e o consequente aparecimento de microcefalia e doenças neurológicas.
TEC./SONORA: Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“O Zika tem o risco da síndrome congênita nas mães, transmissão para o bebê. O paciente com chikungunya pode evoluir durante muito tempo com dores nas articulações. Já a dengue pode ter uma evolução com uma morte muito abrupta.”
LOC.: Entre as três doenças, a dengue é a que predomina na maior parte do Brasil. Mas, em algumas regiões, há aumento dos casos de chikungunya. Como todas são transmitidas pelo Aedes, a principal tarefa diária, para todos os brasileiros, é trabalhar no combate ao mosquito. Limpar a casa e se atentar a locais onde possa ter água limpa acumulada é fundamental para evitar os criadouros e a proliferação dos transmissores.
E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue.
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, e: www.gov.br/mosquito.