LOC.: Um projeto de lei que tramita no Senado pode criar a Declaração Fiscal Digital. A DFD vai substituir uma série de declarações que as empresas brasileiras devem entregar às receitas federal, estaduais, distrital e municipais.
Entre elas estão as declarações do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte e de Débitos e Créditos Tributários Federais, por exemplo. Isso para não falar dos livros caixa e de apuração de lucro real.
O advogado tributarista Dylliard Alessi diz que a criação da DFD vai ajudar a diminuir o tempo e o gasto que as empresas empenham para ficar em dia com as obrigações.
TEC./SONORA: Dylliard Alessi, advogado tributarista da Peccinin Advocacia
"Se a lei for aprovada, em um futuro próximo pelo menos a maioria desses documentos serão unificados em uma declaração. É uma ideia muito inteligente, porque reduz muita burocracia e, principalmente, os custos para as empresas".
LOC.: O texto deixa a tarefa de definir quais declarações serão substituídas pela DFD para o Comitê Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias órias. Esse colegiado terá a responsabilidade de regulamentar a instituição da DFD e também mudanças, como a chegada da nota fiscal eletrônica única para todo o país.
O relator do projeto no plenário do Senado será o senador Alan Rick, do União, do Acre. Ele disse que tem recebido diversas manifestações favoráveis ao texto e que a proposta vai reduzir significativamente o chamado Custo Brasil, que tira competitividade dos produtos e serviços produzidos no país.
TEC./SONORA: Senador Alan Rick (União–AC)
"A proposta irá reduzir a burocracia das chamadas obrigações fiscais órias, trazendo uma economia de custos para as empresas sem reduzir a arrecadação dos estados e dos municípios. Uma proposta que irá reduzir significativamente o chamado "Custo-Brasil".
LOC.: O projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados e, agora, aguarda análise no plenário do Senado.
Reportagem, Felipe Moura