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Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde
Foto: Tony Winston/Ministério da Saúde

Menos de 30% dos moradores dos municípios da região do Alto de Solimões completou o esquema vacinal contra a Covid-19

As duas doses e o reforço evitam casos graves e hospitalizações pela doença


Menos de 30% dos moradores aqui da região do Alto Solimões completou o esquema vacinal contra a Covid-19. Entre os moradores de Amaturá, Santo Antônio do Içá e São Paulo de Olivença a situação é ainda mais grave: nem 15% da população tomou a segunda dose. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto..

Frente ao avanço da variante Omicron do coronavírus, o ministro da saúde Marcelo Queiroga diz que a vacinação é um meio de amenizar casos graves sem a necessidade de hospitalizações. “O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados. ”

Para assegurar maior proteção contra a circulação de vírus, é necessário se atingir patamares superiores a 70% da população imunizada. “Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, elas tem que estar acima de 90% quiçá 95%”, alerta a médica Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária do enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde. 

O Ministério da saúde tem enviado lotes de imunizantes para todos os estados. Há doses suficientes para todos. Atualmente, pessoas acima de 18 anos podem tomar doses dos imunizantes da Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Jansen (que é dose única). A segunda dose tem intervalos diferentes entre os fabricantes. É importante verificar o seu cartão de vacina e não atrasar a dose. 

Quem tomou a segunda dose há mais de quatro meses, deve procurar os postos para a aplicação da dose de reforço. A estratégia ajuda a manter os anticorpos em níveis suficientes para combater a Covid-19. 

Crianças e Jovens

Atualmente crianças entre 5 e 11 anos já podem tomar a primeira dose da vacina. Para elas, é istrada uma dosagem diferenciada da Pfizer. Quem tem entre 6 e 11 anos também pode tomar a CoronaVac. Cada localidade tem uma estratégia específica de vacinação. É importante conferir as informações no site da secretaria de saúde municipal. 

Adolescentes entre 12 e 17 anos recebem o imunizante da Pfizer. É necessário ficar atento à data marcada no cartão de vacinação para não perder a data da segunda dose. 

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LOC: Menos de 30% dos moradores aqui da região do Alto Solimões completou o esquema vacinal contra a Covid-19. Entre os moradores de Amaturá, Santo Antônio do Içá e São Paulo de Olivença a situação é ainda mais grave: nem 15% da população tomou a segunda dose. A maioria dos casos graves e hospitalizações ocorre entre pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. A dose de reforço foi aplicada 4% da população. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explica a importância de buscar se imunizar. 
 

TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde


“Agora nós enfrentamos um novo desafio, a variante ômicron. [..] Nós já temos notícias de outros países onde essa variante se tornou  prevalente em que há um número realmente grande de casos, mas o sistema de saúde não tem sido tão pressionado sobretudo naquelas populações que estão fortemente vacinadas. O Brasil tem ainda alguns estados em que a vacinação não chegou aos níveis desejados.”
 


LOC: A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, explica que para controlar a pandemia, é necessário ter um alto número de pessoas vacinadas.
 

TEC./SONORA: Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do  Ministério da Saúde


“Nós acreditávamos que uma cobertura vacinal acima de 70%, 75% ela deixaria uma nação tranquila. Hoje, nós já sabemos que a Covid não é bem assim. As coberturas vacinais, elas tem que estar acima de 90% quiçá 95%.” 
 


LOC: Quem ainda não tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 precisa completar o esquema vacinal. E aquelas pessoas que já podem tomar a dose de reforço também devem procurar o local de vacinação mais próximo o quanto antes.