LOC: Pacientes que estão internados em hospitais, mas que tenham condições de continuar o tratamento em casa, podem contar com o Programa Melhor em Casa, do Ministério da Saúde. O programa completou 10 anos e está ampliando o número de equipes para atender às crescentes solicitações desses pacientes que preferem ficar junto aos familiares. Desde o início, o Ministério da Saúde reou quase R$3,5 bilhões para a iniciativa - recursos que serviram para dar apoio aos 732 municípios participantes do programa. Além disso, nos últimos cinco anos foram realizados mais de 14 milhões de atendimentos. Esses dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em evento no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira.
TEC./SONORA: ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
“É um programa muito abrangente, é uma política de saúde, portanto, é um direito de todos e um dever do Estado. O SUS é obrigado a prover políticas sociais e econômicas e será através de políticas públicas como essa que nós vamos melhorar a vida dos brasileiros”.
LOC: Essa modalidade de atenção à saúde é caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação e promoção à saúde prestadas em casa, garantindo que o paciente tenha a continuidade dos cuidados que recebia no hospital. É isso o que explica a coordenadora geral da Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges.
TEC./SONORA: coordenadora geral da Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges.
“O Melhor em casa faz essa desospitalização, tira de dentro do hospital, o que propicia a rotatividade daquele leito para outras pessoas que precisam mais, que têm estado de saúde mais grave e evita, também, a permanência exagerada que leva muitas vezes a pegar infecção hospitalar. Então o paciente vai antes para casa, a equipe acompanha ele à residência quantas vezes forem necessárias, o leito hospitalar é rodeado e ainda há uma economia de recurso em cima disso abrisse o”.
LOC: O encaminhamento do paciente ao programa Melhor em Casa é feito por profissionais dos hospitais, UPAs ou Unidades básicas de Saúde que identifiquem no paciente o perfil adequado para participar desse tipo de cuidado. O programa está presente no Distrito Federal e em 25 estados do País - apenas Roraima não oferece esse tipo de atendimento.