LOC.: O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal, IPC-S, da segunda quadrissemana de maio de 2024, subiu 0,64%, acumulando uma alta de 4,07% nos últimos 12 meses, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas.
Para o economista Cesar Bergo, é evidente que os fenômenos climáticos e desastres naturais que aconteceram no sul do país têm uma influência decisiva nos preços, sobretudo, dos alimentos. Ele aponta que na apuração, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimo, com destaque para alimentos e habitação.
Bergo destaca que quatro das sete capitais pesquisadas registraram aumento em suas taxas de variação, sendo elas: Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
"Do ponto de vista prático, a capital que mais apresentou um desempenho negativo foi Porto Alegre, por conta dos eventos [climáticos], mas os preços subiram um 1,2%, seguida de São Paulo, que também subiu bastante, 0,7%."
LOC.: O economista prevê que a tendência para os próximos meses é que os alimentos continuem pressionando a inflação.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
"Sobretudo aqueles produtos que são produzidos no estado do Rio Grande do Sul, como o arroz, e também outros aspectos com relação a logística e distribuição. Os produtos de habitação continuam sendo pressionados."
LOC.: Bergo destaca que o resultado da próxima semana será decisivo para a expectativa futura do IPC-S.
Reportagem, Nathália Guimarães