LOC.: Entre 2020 e 2021, o Brasil registrou um aumento médio de 8,28% na conta de energia elétrica dos consumidores. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Diante desse quadro, o diretor de Energia Elétrica da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, Victor iOcca, defende a aprovação urgente do projeto de lei que trata do novo marco do setor elétrico.
Segundo ele, a medida vai impedir constantes aumentos no preço dos serviços e dar liberdade para o consumidor escolher de quem quer comprar a energia.
TEC./SONORA: Victor iOcca, diretor de Energia Elétrica da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres
“A aprovação desse projeto é muito urgente, principalmente porque vamos ar por um período de transição muito longo. Depois da aprovação do projeto, ainda temos que conseguir um mercado moderno, dinâmico, no qual os pequenos consumidores consigam comprar energia de qualquer fornecedor. Isso vai demorar até décadas.”
LOC.: Em entrevista exclusiva ao portal brasil61.noticiasdoacre.com, Victor iOcca explicou que cada cliente deve avaliar se as mudanças serão ou não vantajosas.
TEC./SONORA: Victor iOcca, diretor de Energia Elétrica da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres
“É muito importante para o consumidor observar qual o custo exclusivo de energia e verificar se faz sentido ele migrar para o mercado livre. Às vezes, a conta de uma pequena residência não é tão grande, do ponto de vista daquela família, e ele simplesmente fazer a migração não significa que haverá uma economia enorme na fatura, ao final de cada mês.”
LOC.: O novo marco regulatório determina que a fatura de energia para os consumidores que optarem pelo mercado livre deverá informar, de forma separada, o valor da energia elétrica fornecida, de responsabilidade do gerador; e o valor do transporte do insumo até a residência, que vai continuar sendo feito pela distribuidora.
Reportagem, Marquezan Araújo