LOC.: O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, de acordo com o IBGE. A alta foi puxada principalmente pelo desempenho da indústria, que cresceu 2,2%, o melhor resultado entre todos os setores da economia.
O gerente executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, Mário Sérgio Telles, diz que o resultado do PIB brasileiro e do setor industrial foram surpreendentes.
TEC./SONORA: Mário Sérgio Telles, gerente executivo de Economia da CNI
“Nas duas situações, os resultados vieram muito positivos e até um pouco acima da projeção da CNI. Temos tido um movimento do mercado de trabalho com mais pessoas trabalhando e com aumento da massa de salários real que tem impactado muito positivamente o consumo. O consumo cresceu e a produção industrial e o PIB foram muito influenciados por isso”.
LOC.: Todos os segmentos da indústria cresceram entre o primeiro e o segundo trimestres do ano. Segundo o IBGE, o avanço do setor foi puxado pelo desempenho positivo de 3,1% da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos.
Os segmentos da construção, indústrias extrativas e indústrias de transformação também se destacaram. Na visão de Telles, além do consumo, outros dois fatores impulsionaram a indústria e, consequentemente, a economia brasileira no segundo trimestre. A alta dos investimentos, que subiram 4,8%, e a melhora do o às matérias-primas.
TEC./SONORA: Mário Sérgio Telles, gerente executivo de Economia da CNI
“Temos tido uma melhora significativa na questão dos insumos. A indústria estava sendo bastante prejudicada pela dificuldade de o a insumos e isso tem se normalizado até num ritmo mais rápido do que esperávamos”.
LOC.: Segundo a CNI, a previsão de queda de 1,5% da indústria de transformação em 2022 divulgada em junho será revista para uma desaceleração mais moderada ou até mesmo crescimento. O PIB da indústria, antes de 0,2%, também vai subir na próxima projeção.
Reportagem, Felipe Moura.