LOC.: O índice da Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) é o mais baixo desde o início da epidemia de Covid-19 no Brasil, segundo Boletim InfoGripe publicado pela Fiocruz esta semana (17).
O estudo segue a divisão dos 365 dias do ano em 52 ou 53 semanas, de acordo com o calendário epidemiológico. Os dados mostram queda na tendência de longo prazo, últimas seis semanas, e estabilidade na tendência de curto prazo, últimas três semanas. Ainda de acordo com a pesquisa, a Covid-19 continua predominante na população adulta.
Das 27 unidades federativas (UF), apenas Roraima apresenta sinal de crescimento na tendência de casos da SRAG de longo prazo até a semana 32. A situação é estável no Acre e no Amapá, e a tendência de longo prazo está em queda nos demais estados.
A Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) é uma infecção respiratória viral grave, e requer internação do paciente. Tosse, dor de garganta e dificuldades respiratórias são sintomas comuns da doença.
De acordo com a infectologista Larissa Tiberto, as altas taxas de vacinação contra Covid-19 associadas à informação sobre os cuidados preventivos contribuíram para a queda dos casos de SRAG.
TEC./SONORA: Larissa Tiberto, infectologista
“Pessoas com comorbidade aram a ter o cuidado redobrado, fazer adequadamente o isolamento social, lavagem das mãos e uso de máscara”.
LOC.: O cenário epidemiológico de queda nos novos casos redução no número de mortes por Covid-19 alterou medidas sanitárias vigentes no país. Esta semana (17), a Anvisa declarou o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e acabou com a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aeronaves, mas destacou a eficácia do uso de máscaras para proteção coletiva contra a Covid-19.
O servidor público Cleusson Jansen, de 39 anos, está imunizado com as três doses da vacina contra Covid-19, e está atento às medidas de proteção.
TEC./SONORA: Cleusson Jansen, 39, servidor público, Porto Velho (RO)
“E sobre se eu irei continuar utilizando a máscara, com certeza, né. Em viagens que farei, não só eu mas toda minha família, porque é uma forma de se proteger e proteger ainda o outro, ainda mais em ambientes fechados”.
LOC.: Tais Souza, 30, trabalha com pesquisa clínica em São Paulo (SP), e viaja a trabalho todos os meses. Ela pretende continuar se protegendo.
TEC./SONORA: Tais Souza, 30, trabalha com pesquisa clínica, São Paulo (SP)
“Eu particularmente não vou deixar de utilizar máscaras porque acaba sendo uma decisão individual, né. Então, na minha opinião, a gente tá praticamente se cuidando né. É minha recomendação pros amigos e parentes, que a gente continue utilizando, né”.