Voltar

ou

Cadastro de mídia
Foto: Reprodução Instagram
Foto: Reprodução Instagram

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: conheça a trajetória de produtor de cachaça artesanal do Tocantins que se prepara para exportar

Paulo Palmeira Souza conta que treinamento junto à ApexBrasil vai ajudá-lo a internacionalizar marca


Embora a produção artesanal de cachaça seja uma tradição familiar, Paulo Palmeira de Souza, pequeno empreendedor de Combinado (TO), está aberto a ouvir conselhos para tornar sua empresa mais atraente para consumidores do mercado internacional.

Nesta nova reportagem da série de histórias inspiradoras de empresários brasileiros que resolveram exportar seus produtos, confira a trajetória do Paulo, fundador da Cachaça Palmeira. Ele, que pensa em internacionalizar o negócio, mostra que a disposição para aprender é um dos os mais importantes para as empresas que pretendem se aventurar no comércio exterior. 

"Estou acolhendo de braços abertos o que a ApexBrasil [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] pode me oferecer, e estou aberto a mudanças e correções, porque a Apex sabe o que eu devo alinhar. Ela tem muito mais experiência do que eu", afirma. 

O início

A história que antecede o encontro do pequeno produtor com a ApexBrasil é rica. Os avós de Paulo produziam cachaça no estado da Bahia, prática que o pai dele levou para o município de Combinado (TO), há cerca de trinta anos. 

O produtor diz que deu continuidade à tradição familiar e, após fazer um MBA em gestão empresarial, fundou a Cachaça Palmeira. "A gente tem na região um clima que gera um sabor diferenciado na cachaça. Temos um produto com qualidade excepcional", garante. 

Paulo também apostou na produção de embalagens marcantes para agregar valor aos produtos. "Comecei a pensar: 'como é que vou mostrar que essa cachaça produzida há cinco anos é melhor do que a produzida neste ano?' Vou criar também uma embalagem", lembra. 

Hoje, a empresa produz dez sabores diferentes de cachaça — alguns deles únicos, como a "barumel", em que a bebida é curtida em uma mistura de mel com baru — e 30 tipos de embalagens. "Você pode visitar várias unidades produtoras de cachaça no Brasil, mas vai encontrar a barumel só na Cachaça Palmeira", diz, orgulhoso. 

Voos mais altos

Com o ar do tempo, o pequeno produtor deseja conquistar clientes não apenas no mercado nacional. Paulo afirma que conhecer a ApexBrasil foi um marco para as pretensões da Cachaça Palmeira. "Depois que eu conheci a Apex, percebi que há muitas portas a serem abertas e que, além do mercado estadual, eu também posso atingir o mercado internacional", pontua. 

Por meio do Programa de Qualificação para a Exportação (Peiex), o produtor recebeu dicas sobre o funcionamento do mercado internacional e do que vai precisar para se adaptar às exigências dos compradores internacionais. 

Há duas semanas, ele também participou de uma rodada de negócios com potenciais clientes de outros países, por meio do programa Exporta Mais Brasil, iniciativa da ApexBrasil que conecta empreendedores brasileiros a compradores internacionais. 

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: Estamos vivendo “momento de ouro”, revela exportadora de moda feita com algodão ecológico

Peiex

Presente em todas as regiões do país, o Peiex orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil, em cada estado do país e um termo de adesão ao programa. 

O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para ar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. O empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca. 

Entre 2021 e 2023, o Peiex atendeu 5,3 mil empresas. Destas, 827 já estão exportando e faturaram, no período, US$ 3,16 bilhões. Para mais informações, e: www.brasil61.noticiasdoacre.com.

Receba nossos conteúdos em primeira mão.

LOC.: A produção de cachaça artesanal é tradição ada de geração em geração na família do pequeno produtor Paulo Palmeira. Os avós começaram a atividade na Bahia — e o pai foi um dos pioneiros a levá-la ao município de Combinado, no Tocantins.  

Depois de se formar em gestão empresarial, Paulo decidiu transformar a tradição familiar em um negócio. Assim surgiu a Cachaça Palmeira, empresa que aposta na mescla de cachaça artesanal de qualidade com embalagens que agregam valor ao produto. 

TEC./SONORA: Paulo Palmeira, produtor de cachaça
"A gente tem na região um clima que gera um sabor diferenciado na cachaça. Temos um produto com qualidade excepcional. Só que eu resolvi trabalhar com outro diferencial, além da qualidade do produto, a qualidade na embalagem. Então, temos um produto tradicional, artesanal, com a qualidade também na embalagem."
 


LOC.: A empresa produz dez sabores diferentes de cachaça — alguns deles únicos, como a "barumel", em que a bebida é curtida em uma mistura de mel com baru — e trinta tipos de embalagens. 

Paulo agora pensa em voos mais altos. Internacionalizar a Cachaça Palmeira, o que ele diz ser possível depois de conhecer o e oferecido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

TEC./SONORA: Paulo Palmeira, produtor de cachaça
"Eu estou acolhendo de braços abertos o que a ApexBrasil [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] pode me oferecer, e estou aberto a mudanças e correções, porque a Apex sabe o que eu devo alinhar. Ela tem muito mais experiência do que eu. Depois que eu conheci a Apex, percebi que há muitas portas a serem abertas e que, além do mercado estadual, eu também posso atingir o mercado internacional."


LOC.: Por meio do Programa de Qualificação para a Exportação (Peiex), o produtor recebeu dicas sobre o funcionamento do mercado internacional e do que vai precisar para se adaptar às exigências dos compradores internacionais. 

Gostou da história do Paulo, da Cachaça Palmeira? Fique ligado para mais histórias inspiradoras de empreendedores brasileiros. 

Os interessados no Peiex podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da instituição em cada estado do país e um termo de adesão ao programa. Cada empreendedor recebe um plano de exportação gratuito, com orientações para internacionalizar sua marca. 

Para mais informações, e: www.brasil61.noticiasdoacre.com.