LOC.: O Ministério da Saúde destinará mais de R$ 100 milhões para a ampliação do o aos procedimentos de reconstrução mamária em mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução mamária. De acordo com a pasta, trata-se de uma estratégia excepcional de ampliação do o nos hospitais de alta complexidade em oncologia do Sistema Único de Saúde (SUS). Espera-se que, com a medida, mais de 20 mil mulheres em todo o país sejam beneficiadas com o procedimento na rede pública de saúde.
A médica ginecologista Lauriene Pereira vê a decisão como uma conquista no enfrentamento ao câncer de mama e na promoção da dignidade feminina.
TEC/SONORA: Médica ginecologista, Lauriene Pereira
“É uma vitória essa conquista, a destinação desse valor, dessa verba para os hospitais que se dedicam, que de alguma forma enfrentam o câncer de mama. A reconstrução da mama de quem ou ou para quem, por medida profilática, teve que fazer a mastectomia, essa reconstrução devolve a autoestima para a mulher, a alegria, o prazer de viver mesmo porque a retirada da mama, causa muito impacto na vida dela.”
LOC.: O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres. O principal sintoma, apontam os especialistas, é o aparecimento de nódulo, geralmente não doloroso e de textura dura. Outros sinais de suspeita de câncer de mama são edemas na pele, semelhantes à casca de laranja, dor, vermelhidão, descamação ou ulceração dos mamilos - e a alteração na circulação sanguínea.
Médica especialista em ginecologia e obstetrícia, Giani Silvana Cezimbra explica que o melhor tratamento contra a doença é o diagnóstico precoce.
TEC/SONORA: Médica especialista em ginecologia e obstetrícia, Giani Silvana Cezimbra
“Em geral, todas as mulheres devem fazer uma consulta médica. O enfrentamento ao câncer de mama está relacionado à detecção precoce, sendo que é uma doença que não existe prevenção. A importância da detecção precoce é justamente porque esses tratamentos são bem menos radicais, bem menos agressivos. E a mortalidade se reflete diretamente com isso.”
LOC.: A médica alerta que mulheres a partir de 35 anos, com antecedentes familiares ou que apresentem alterações na região mamária, devem fazer, urgentemente, a mamografia. E a partir dos 40 anos todas devem realizar o exame clínico pelo menos de 2 em 2 anos.
Reportagem: Lúcio Flávio
Narração: José Roberto Azambuja