LOC.: A demanda por bens industriais teve crescimento de 2,4% no trimestre móvel encerrado em julho, aponta o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais.
Na comparação com junho, o avanço foi de 2,1%. A produção interna destinada ao mercado nacional, os bens nacionais, cresceu 0,8% e as importações de bens industriais aumentaram 9,8% em julho.
O pesquisador do Ipea, Leonardo Carvalho, explica sobre as áreas que tiveram destaque na última pesquisa.
TEC.SONORA: Leonardo Carvalho, pesquisador do Ipea.
“Os destaques positivos do mês de julho ficaram por conta dos segmentos farmoquímicos e da demanda de outros equipamentos de transporte, que engloba a produção de aviões, plataformas de petróleo e embarcações.”
LOC.: Na análise do trimestre móvel encerrado em julho, os grupos econômicos de bens de capital, de consumo semi e não duráveis, tiveram variação positiva, com destaque, segundo o Ipea, para a demanda por bens intermediários, que registraram crescimento de 3,1%.
Quando analisado o mês de julho especificamente, o cenário é levemente diferente. A demanda por bens de capital retrocedeu pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 2% na margem, os segmentos de bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis tiveram variação positiva, com altas de 2,1% e 2,8%, respectivamente.
O economista César Bergo acredita que a expectativa para o setor industrial até o final de 2022 é otimista.
TEC./SONORA: César Bergo, economista.
“A perspectiva para o ano é positiva. O setor industrial vem melhorando seu desempenho, sobretudo em determinadas áreas, e isso é importante para geração de emprego e de renda de qualidade. Aguardamos que, em função desses números, haja recuperação do setor industrial no segundo semestre e que a contribuição dele para o setor econômico seja muito positiva.”
LOC.: O indicador completo pode ser ado em ipea ponto gov ponto br.
Reportagem, Thiago Marcolini