LOC.: A emergência para Covid-19 foi retirada, mas isso não é motivo para descuido. Foram identificadas duas novas cepas da doença no Brasil — a JN.1 e a JG.3. A melhor forma de se proteger contra elas, segundo o Ministério da Saúde, ainda é se vacinando. O imunizante bivalente, disponível, oferecido pelo SUS e disponível nos postos de saúde, protege contra essas novas cepas.
Segundo o infectologista Marcelo Daher, os sintomas dessas subvariantes são os mesmos da Covid — febre, tosse, dores de cabeça e no corpo, ausência de olfato e paladar —, mas o grande problema é a forma como a doença se espalha a cada nova cepa.
TEC/SONORA: infectologista Marcelo Daher
“Cada variante que surge favorece uma nova onda de doença. O que a gente observa é que os tivemos duas grandes ondas, em 2020 e 2021, e agora a gente a a ter repiques de ondas, cada vez que surge uma nova subvariantes.”
LOC.: A aposentada Ângela Cuculo, de 70 anos, já tinha tomado três doses da vacina quando pegou Covid, em 2022. Ela teve a forma mais branda da doença e só descobriu por que fez o exame. Mas acredita que o imunizante é a única forma eficaz de combater a doença.
TEC/SONORA: Ângela Cuculo - aposentada
“É muito importante a vacina principalmente para crianças e idosos que já têm a saúde vulnerável, eu acredito totalmente na vacina e acho que todo mundo tem que se vacinar.”
LOC.: Quem tem mais de 60 anos, algum comprometimento imunológico ou já recebeu a última dose da vacina contra a Covid há mais de 6 meses, deve reforçar a imunização. Mas quem não faz parte desse grupo, também precisa manter o esquema vacinal em dia para evitar sintomas graves da doença — e até a morte. Até hoje já foram aplicadas mais de 30 milhões de doses da vacina bivalente, o que corresponde a 17,26% da população apta a receber as doses.
Reportagem, Lívia Braz