LOC.: Finalizada em 13 de dezembro, a última Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, visa abrir espaço para uma economia de descarbonização e redução das emissões de gases que causam o aquecimento global para os próximos anos. Para isso, a Conferência reafirmou o compromisso dos países com a meta estabelecida no Acordo de Paris, que propõe impedir que a temperatura global aumente além de 1,5ºC até o final do século.
A Petrobras ou pelo estande da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, e apresentou suas iniciativas para descarbonização. A multinacional também participou de um dos painéis realizados no evento, onde compartilhou sua experiência em gerenciamento de riscos relacionados à gestão de mitigação dos riscos hídricos.
O gerente de projetos ambientais da Petrobras, Gregório Araújo, destacou que a solução baseada na natureza está na estratégia da Petrobras.
TEC./SONORA: Gerente de projetos ambientais da Petrobras, Gregório Araújo
“A Petrobras fez 70 anos em 2023, desses 70 anos, há 40 anos ela investe em projetos socioambientais, há 20 em projetos de floresta e há 10 ela estabeleceu o programa Petrobras Socioambiental, que de forma regular, em parceria com a sociedade civil, estabelece editais públicos para seleção de projetos socioambientais focados em conservação e fortalecimento de bacias hidrográficas.”
LOC.: Em seguida, durante um dedicado às florestas, a Petrobras abordou a atuação conjunta de cinco projetos de destaque apoiados por ela em áreas como a Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga. A gerente do Imaflora, Isabel Garcia, explicou o projeto Florestas de Valor, que veio da parceria da organização com a Petrobras.
TEC./SONORA: Gerente do Imaflora, Isabel Garcia Drigo
“Nosso objetivo é fortalecer as cadeias da sociobiodiversidade nesses locais, fortalecer os negócios comunitários e fomentar a restauração florestal produtiva. Então tem um objetivo na restauração que é com espécies que vão gerar alguma renda, combinada com uma melhoria nos processos, nos modelos de agricultura.”
LOC.: Garcia ainda destacou a agricultura e pecuária regenerativas, que respeitam os recursos naturais e aplicam as melhores práticas descritas na ciência agronômica brasileira, principalmente no que diz respeito à qualidade do solo. Dessa forma, ela aponta que é esperado que o projeto proporcione geração de renda a partir dessas atividades com redução dos impactos e mudanças climáticas.
A CNI participou da COP28 com uma delegação recorde de empresários, que buscam discutir soluções para um futuro mais sustentável.
Reportagem, Nathália Guimarães