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Daniel Pollack, superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM
Daniel Pollack, superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM

CFEM: saiba quanto sua prefeitura recebeu dos R$ 487 milhões liberados pela ANM

Dinheiro da produção mineral refere-se à cota-parte da CFEM arrecadada em novembro: foram R$ 390 mi distribuídos a 2.174 municípios e outros R$ 97 mi aos estados


A Agência Nacional de Mineração (ANM) distribuiu um total de R$ 487.785.640,59 referente aos royalties da mineração aos estados e municípios produtores de minérios. Trata-se da cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) arrecadada em novembro de 2023 junto às empresas que fazem a extração de minérios em todo o território nacional.

Desse total, R$ 97.557.129,68 foram depositados nas contas bancárias dos governos estaduais e do Distrito Federal, enquanto R$ 390.228.510,91 foram reados a 2.174 prefeituras.

Os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Minas Gerais (mais de R$ 46 milhões) e Pará (mais de R$ 39 milhões). Já os municípios produtores que mais receberam royalties da mineração foram Parauapebas (PA), com cerca de R$ 77,7 milhões, Canaã dos Carajás (PA), com R$ 54,7 milhões, e Congonhas (MG) – com pouco mais de R$ 25,1 milhões recebidos.

O superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Daniel Pollack, explica que o principal objetivo da CFEM é remunerar estados e municípios produtores de minérios pela exploração que as empresas mineradoras fazem dos recursos naturais.

Segundo ele, “as prefeituras têm orientação de investir este dinheiro, principalmente, na diversificação da atividade econômica, no desenvolvimento social e tecnológico”.

“O objetivo deste investimento é para que, lá na frente, o dia que a mineração não estiver mais presente [naquele local explorado], porque é uma atividade de recursos naturais finitos, que um dia vão acabar, a cidade possa ter alguma outra fonte de renda de atividade econômica que não dependa mais da mineração”, esclarece o superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM.

Para saber quanto cada Estado e Município recebeu de royalty da mineração, clique aqui.

Municípios afetados 

Já o restante dos rees da CFEM, destinados aos municípios indiretamente afetados pela mineração, estão em fase final de pagamento, relacionados aos royalties da mineração de 2023. São considerados “municípios afetados” aqueles que, mesmo não produzindo minerais, cedem seus territórios para o transporte de minérios através de portos, rodovias e ferrovias, entre outros fatores que podem influenciar de maneira indireta a vida de seus moradores.

Confira:

CFEM: municípios afetados pela produção mineral recebem mais de R$ 240 milhões 

CFEM: ANM rea em dezembro R$ 370 milhões a municípios afetados pela mineração

CFEM: saiba quanto sua cidade recebeu dos R$ 447 milhões liberados pela ANM
 


 

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LOC: A Agência Nacional de Mineração, a ANM, divulgou a lista dos estados e municípios produtores de minérios que receberam o dinheiro da Compensação Financeira pela Exploração Mineral. A CFEM tem como objetivo remunerar estados e municípios pela exploração que as empresas mineradoras fazem dos recursos naturais.

O valor reado é referente à cota-parte arrecadada em novembro. Ao todo, mais de R$ 487 milhões foram depositados no dia 20 de dezembro. Desse total distribuído, cerca de R$ 97 milhões foram para os governos dos estados e do Distrito Federal, enquanto mais de R$ 390 milhões foram reados para mais de duas mil prefeituras de municípios mineradores.

Os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Minas Gerais e Pará. Já os municípios produtores que mais receberam royalties da mineração neste mês foram Parauapebas e Canaã dos Carajás, no Pará; e Congonhas, em Minas Gerais.

O superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Daniel Pollack, explica como as prefeituras devem investir estes recursos. 

 


 

 

SONORA: Daniel Pollack, superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM

"Esses recursos chegam nos cofres das prefeituras e as prefeituras têm orientação de usar, principalmente para diversificação da atividade econômica, no desenvolvimento social, tecnológico, para que lá na frente, o dia que a mineração não tiver mais presente, porque é uma atividade de recursos naturais finitos, que um dia vão acabar, a cidade possa ter alguma outra fonte de renda, de atividade econômica, que não dependa mais da mineração."


 

LOC: Esses recursos são referentes aos rees dos royalties da mineração destinados aos municípios que produzem minérios. Já os rees da CFEM dos municípios indiretamente afetados pela mineração, que não necessariamente produzem minérios e que estavam represados no meio do ano, estão em fase final de pagamento. Para saber quanto foi reado a cada município minerador, e também aos municípios indiretamente afetados pela mineração, entre no portal do Brasil 61: www.brasil61.noticiasdoacre.com.

Reportagem: José Roberto Azambuja