LOC.: No Rio Grande do Sul, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas continua alto, mesmo com a tendência geral de queda ou estabilização entre a população adulta. Os dados foram divulgados no novo Boletim InfoGripe da Fiocruz da última quinta-feira (3).
Marcelo Gomes, pesquisador e coordenador do InfoGripe ,explica que embora o Rio Grande do Sul não esteja apresentando aumento nos casos, ele continua com uma estabilidade alta de casos e ainda não apresentou queda de casos.
TEC./SONORA: Marcelo Gomes - InfoGripe
“Então a situação de atenção ainda se mantém, especialmente por conta do vírus sincicial respiratório.”
LOC.: O infectologista Werciley Júnior esclarece que os sintomas iniciais da SRAG se assemelham aos de uma gripe comum, apresentando tosse, coriza e evoluindo para febre persistente. No entanto, a doença pode se agravar, gerando dificuldades respiratórias nas crianças, que podem até necessitar do uso de oxigênio.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - Infectologista
“Esse quadro pode ser uma evolução rápida, que é o mais comum, mas pode ser lenta, demora alguns dias pra chegar nisso. Então os sintomas têm que ser muito observados e sempre que a criança tiver persistência de febre ou sintomas que mostram dificuldade respiratória tem que ser encaminhada a uma unidade de saúde.”
LOC.: De acordo com o InfoGripe, nas quatro últimas semanas epidemiológicas a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 6,7% para influenza A; 3,7% para influenza B; 32,1% para VSR; e 22,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19).
Reportagem, Sophia Stein