LOC.: O último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na quinta-feira, mostra uma queda nos casos de SRAG nas últimas seis semanas e estabilidade nas três últimas, afetando sobretudo crianças até dois anos e idosos acima de 65 anos. Porém, há um crescimento de longo prazo em oito estados, com aumentos notáveis entre adultos em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, principalmente devido à Covid-19.
O infectologista Werciley Júnior aponta que o aumento de casos nesses estados se da há uma diminuição na vacinação, especialmente nas doses de reforço, e observa que muitas pessoas com sintomas da doença não estão realizando as testagens e acabam transmitindo o vírus para outros. O especialista aconselha que, para ajudar na redução de casos é essencial que as pessoas com sintomas realizem testes, evitem o contato com outros e continuem a vacinação como medida de controle.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
"Voltar muitas vezes, as orientações de higiene de mãos e o uso de máscaras, isso continuamente tem que ser feito e elevar esse cuidado, principalmente com as pessoas idosas e imunossuprimidos que tem baixa defesa"
LOC.: A empresária de 45 anos e moradora de Catalão (GO) Renata Costa conta que pegou Covid-19 logo após tomar a primeira dose, em agosto de 2022. Ela comenta que os sintomas foram fortes e que precisou ficar de cama por 5 dias. Hoje, Renata já tomou 3 doses da vacina, contando com a bivalente e diz que pretende tomar as doses de reforço.
TEC./SONORA: Renata Costa - empresária
“E a importância pra mim da vacina foi extrema, porque antes de quantas pessoas morreram por volta da vacina, a partir do momento que a população começou a tomar a vacina, as mortes foram reduzidas.”
LOC.: O Boletim aponta uma pausa no aumento de casos de SRAG em adultos e uma redução em crianças e adolescentes, impulsionada pela diminuição ou estabilização de casos de Covid-19, especialmente em idosos nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Marcelo Gomes, coordenador do Boletim InfoGripe avalia que nos estados da região Sul e na Bahia há sinais de desaceleração no ritmo de crescimento de casos. Embora o aumento ainda não tenha sido completamente interrompido, observa-se uma diminuição progressiva semana após semana.
Reportagem, Sophia Stein