LOC.: A campanha do Março Azul chama atenção para o diagnóstico, prevenção e tratamento do câncer colorretal (CCR). Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de 20,5 mil novos casos em homens e 20,4 mil em mulheres. Os óbitos devem chegar aos 20 mil.
Beatriz Suzuki é moradora de São José do Rio Preto e começou a ter sintomas aos 22 anos, com pequenos sangramentos ao ir ao banheiro.
TEC/SONORA: Beatriz Suzuki - sobrevivente do câncer colorretal (CCR)
"Na época, eu falo que cometi o pior erro da minha vida de não ter seguido as orientações médicas de uso de pomada, remédio e fazer colposcopia. Conforme eu ignorei esses sintomas, com o ar do tempo, esse sangramento intensificou, ou a ser diário e junto com ele veio todos os sintomas de câncer colorretal: inchaço abdominal, perda de peso sem motivo, sensação de evacuação incompleta."
LOC: Hoje, ela gere uma página das redes sociais que chama atenção para a doença e as formas de prevenção e tratamento. Segundo ela, na época do diagnóstico, ela se sentiu desamparada.
Segundo a coloproctologista Jéssica Fraga, a maioria das pessoas acredita que ele surge mais em pessoas que têm histórico familiar da doença, mas não é bem assim.
TEC/SONORA: Jéssica Fraga - coloproctologista
”A maioria dos casos de câncer colorretal é considerado esporádico, ou seja, eles são relacionados com alguns comportamentos, hábitos de vida e com a nossa idade. é importante realizar o rastreamento no momento adequado, com início aos 45 anos, se você não tem outros fatores de risco e manter hábitos de vida saudáveis, principalmente o cuidado na alimentação. “
LOC.: Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como idade acima de 50 anos, obesidade e ingestão de alimentos industrializados. Por isso, é importante a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável.
Reportagem, Rafaela Soares.