LOC.: A cobertura vacinal entre crianças parou de cair em 2023. As informações são do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, os números ainda são preliminares, mas a tendência é que a cobertura registre novo aumento. Os técnicos observaram que, desde 2016, o Brasil vinha registrando quedas na cobertura vacinal. Para alcançar esse resultado, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, diz que foi adotada uma estratégia de regionalização, mas que precisa continuar para que os números melhorem ainda mais.
TEC./SONORA: Nísia TRindade, ministra da saúde
“Avançamos, mas há muitos desafios pela frente. Mas esse avanço é decisivo e significativo para o Brasil, que já tem 50 anos do seu Programa Nacional de Imunizações, recupere a sua cultura de imunização, motivo de orgulho para o país e de reconhecimento internacional”
LOC.: Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que oito imunizantes recomendados do calendário infantil apresentaram aumento nas coberturas vacinais, de janeiro a outubro. Cresceu a procura pela hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola). Também acompanhou esse resultado a vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade. O médico Julival Ribeiro, que é infectologista, diz que ainda é preciso fazer mais.
TEC./SONORA: Julival Ribeiro, médico infectologista
“Acho que as autoridades sanitárias, o Ministério da Saúde e todos os órgãos envolvidos na área, devem cada vez mais alertar a população da importância da vacinação para que alcancemos o melhor nível de vacinação, como já foi em épocas anteriores”.
LOC.: O Ministério da Saúde pretende rear mais de R$ 151 milhões para ações regionais nos estados e municípios para continuar com a estratégia de regionalização das coberturas vacinais e também para investir no lançamento do programa Saúde com Ciência.
Reportagem, Lívia Azevedo