LOC.: Em 2023, o Brasil registrou uma taxa de desocupação anual de 7,8%, apresentando uma queda de 1,8% na comparação com a média do ano anterior. No país, a população desocupada no ano totalizou 8,5 milhões de pessoas, caindo 1,8 milhão em relação a 2022. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação registraram queda na taxa de desocupação. O economista César Bergo aponta que o estado de São Paulo foi um dos destaques, onde a taxa de desocupação saiu de 9,1% em 2022 para 7,8% em 2023.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“Praticamente todos os estados apresentaram um quadro de redução do desemprego. São Paulo liderou esse contingente com cerca de 11,4 milhões de pessoas empregadas, representando 24% da força de trabalho do país. Foi a menor taxa de desemprego dos últimos nove anos no estado.”
LOC.: De acordo com o economista, esse cenário foi impulsionado por setores chave da economia paulista, como serviços, indústria e comércio. Além disso, ele ressalta que investimentos em infraestrutura e políticas de fortalecimento de empreendedorismo desempenham um papel decisivo no estado.
Em 2023, 60% da ocupação no país foi atribuída a seis estados, sendo eles: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. Bergo aponta o que pode ter influenciado esse destaque para Minas Gerais.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“Esse cenário no estado mineiro foi propiciado pelo crescimento econômico de setores estratégicos, como mineração, agricultura e serviços. Investimentos em infraestrutura também contribuíram para a geração de empregos diretos e indiretos em Minas Gerais.”
LOC.: O economista aponta que Goiás foi um destaque positivo na região Centro-Oeste, e a redução do desemprego no estado contou com o crescimento econômico de setores como de agronegócios e serviços, bem como programas do governo estadual para fortalecer pequenas e médias empresas, principalmente no segmento de informações, comunicação, tecnologia, inovação e no setor de turismo.
Para Bergo, o ambiente favorável de negócios também contribuiu para que Mato Grosso apresentasse números positivos e setores chave como negócio, investimentos, infraestrutura e logística, mostraram-se decisivos para o aumento da atividade econômica e a consequente criação de novas oportunidades de empregos.
Reportagem, Nathália Guimarães