LOC.: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária prorrogou o prazo de dispensa de registro da vacina contra a varíola Monkeypox. Com a medida, o Ministério da Saúde está liberado para importar e utilizar o imunizante no Brasil. A decisão foi aprovada por unanimidade pela Anvisa que estendeu o prazo por mais seis meses.
Segundo o infectologista e chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Lúcia, Werciley Júnior, a vacinação seria a melhor forma de prevenir a doença.
TEC./SONORA: Infectologista, Werciley Júnior
“As formas de prevenção são evitar contatos com pessoas que possuem as lesões; usar a higiene de mãos, ou seja, água, sabão e álcool; e, principalmente, a pessoa que possui a suspeita, ou seja, tem febre, aumento de gânglios ou lesões cutâneas, [deve] evitar contato com outras pessoas. A melhor forma de prevenção além disso tudo, é a vacina.”
LOC.: Dentre as formas de tratamento da varíola monkeypox, o infectologista explica que, por ser uma doença de ciclo benigno, ou seja, existem altas chances de recuperação, o tratamento é realizado com observação do caso.
TEC./SONORA: Infectologista, Werciley Júnior
“O tratamento funciona basicamente de observação, mas a gente usa medicações para diminuir a dor e o inchaço e, em casos em que a pessoa possui imunodeficiência, ou seja, possui doenças como HIV ou que faz uso de medicações que baixa a imunidade, como por exemplo quimioterapia, transplantados, nós temos o Tecovirimat que na verdade é um antiviral que pode ser usado.”
LOC.: A dispensa de registro da vacina contra a Monkeypox foi concedida pela primeira vez em 26 de agosto de 2022, pela própria Anvisa. Até o momento, não há nenhuma vacina registrada ou autorizada no Brasil com a indicação de prevenção da doença.
Reportagem, Landara Lima