LOC.: A padronização das avaliações para modernizar as legislações de estações e antenas de telecomunicações já está em andamento e a responsável por essa iniciativa é a Anatel. A ação tem como objetivo mapear, até 31 de dezembro, as legislações de municípios com mais de 200 mil habitantes e, até o início de 2024, daqueles com mais de 100 mil, abrangendo 57% da população brasileira.
O presidente da Abrintel e porta-voz do Movimento ANTENE-SE, Luciano Stutz, enfatiza a relevância dessa renovação para incorporar estruturas menores e preparar os municípios para o 5G . Ele explica que, com o projeto, a Anatel a a fazer uma avaliação de aderência da lei municipal de antenas atualizadas de cada município e com a aderência à Lei Geral de Antenas (LGA).
TEC./SONORA: Luciano Stutz - Abrintel
“Dessa avaliação, a gente espera que saia um diagnóstico se aquela lei nova e atualizada do município realmente tem aderência e vai permitir a implantação de nova infraestrutura de telecomunicações, principalmente para atendimento 5G nas cidades brasileiras.”
LOC.: O coordenador de infraestrutura da Conexis Brasil Digital, Diogo Torres, explica que a conectividade é a base para diversos setores da sociedade, como a educação, a saúde, o entretenimento da população e cada vez mais a indústria e o agronegócio.
TEC./SONORA: Diogo Torres - Conexis
“Para que a conectividade esteja disponível, é preciso que o município crie uma legislação específica para o licenciamento das antenas. Esse normativo municipal vai permitir com que as instalações sejam feitas de forma mais ágeis e menos burocráticas, levando a conectividade de forma plena em todo o território do município.”
LOC.: De acordo com a Anatel, a avaliação das legislações municipais se baseia na minuta de legislação recomendada pelo próprio órgão, que está em conformidade com a LGA e com a decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe municípios de cobrar pela agem de infraestrutura de telecomunicações.
Reportagem, Sophia Stein