LOC.: Muitas pessoas conhecem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, mas não sabem exatamente em que situação devem ligar para o 192. O atendimento inclui vítimas de agravos de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica e psiquiátrica.
O diretor do SAMU-DF, Victor Arimateia, explica que o atendimento é pré-hospitalar, com o objetivo de chegar o mais rápido possível em casos de urgência e emergência.
TEC./SONORA: Victor Arimateia, diretor do SAMU-DF
“São situações que envolvem problemas cardiorrespiratórios, intoxicação, queimaduras graves, casos de agressão física, traumas, acidentes automobilísticos, crises hipertensivas. São situações que demandam algum tipo de intervenção imediata, estabilização e remoção para a Unidade de Saúde mais próxima. Ali, tenho profissionais habilitados para fazer a classificação do atendimento e encaminhamento para o médico regulador, que, de fato, vai fazer o atendimento, entender a gravidade de forma rápida, sucinta e objetiva, e tomar a decisão de qual o melhor recurso que deva ser encaminhado ao paciente.”
LOC.: O serviço oferece orientações a distância, regulação médica e o envio de unidades móveis tripuladas com equipes capacitadas. Os veículos podem ser ambulâncias, motolâncias, ambulanchas e aeromédicos.
As Centrais de Regulação recebem chamadas a qualquer hora do dia, para atendimento em domicílios, vias públicas ou unidades de saúde. Além dos casos já mencionados, o SAMU também pode ser acionado em casos de afogamentos, choque elétrico, soterramento ou desabamento com vítimas ou crises convulsivas.
Por outro lado, o serviço não deve ser chamado em casos de febre prolongada, dores crônicas, vômito e diarreia, cólicas renais, dor de dente ou corte com pouco sangramento.
Reportagem, Marquezan Araújo