LOC.: Representantes dos setores de insumos agrícolas e biotecnologia expressaram críticas quanto à adoção de listas de produtos com alíquota reduzida ou crédito presumido nos novos tributos sobre consumo, presentes na regulamentação da reforma tributária. De acordo com informações divulgadas pela Câmara dos Deputados, eles afirmaram que tais listas não incluem todos os produtos e serviços, além de poderem ficar desatualizadas rapidamente.
Para o analista e consultor de SAFRAS & MERCADO, Fernando Iglesias, a regulamentação tem como impacto uma elevação da carga tributária, o que é nocivo para diversos setores da economia e poderá trazer problemas de ordem inflacionária e macroeconômica.
TEC./SONORA: Fernando Iglesias, analista e consultor de SAFRAS & MERCADO
"Um grande problema é que, querendo ou não, o aumento de carga tributária, que é o que está se desenhando ali, basicamente vai ser reado ao longo da cadeia produtiva. Então, no médio, longo prazo, essa situação acaba remetendo ao aumento da inflação. Outro aspecto que a carga tributária adicional pode resultar é na menor taxa de investimento no agronegócio."
LOC.: O consultor de agronegócios João Crisóstomo aponta que é importante investir no agro, já que esse é um dos setores mais importantes para a economia brasileira, contribuindo significativamente para o crescimento do PIB do país.
TEC./SONORA: João Crisóstomo, consultor de agronegócios da BMJ Consultores Associados
"Fora que o investimento no agro é um dos que mais proporcionam a teoria interiorização dos recursos. Os polos agrícolas do país não estão nos grandes centros e sim no interior do país, e isso permite com que outras regiões, um pouco mais remotas, tenham um o a renda com mais com mais facilidade e mais intensidade."
LOC.: O consultor destaca que o investimento no agro não se limita ao campo, pois impacta o transporte, o armazenamento, a pesquisa e a inovação.
Reportagem, Nathália Guimarães