LOC.: Em 13 de dezembro, a última Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP28, reuniu 195 países para discutir sobre os compromissos assumidos no Acordo de Paris, cujo objetivo é evitar que a temperatura global aumente além de 1,5ºC até o final do século.
No estande da Confederação Nacional da Indústria, CNI, empresas como Acelen e BRF compartilharam suas iniciativas voltadas para a descarbonização. A Acelen também participou de um relacionado a florestas, sobre como pastagens degradadas se tornam energia sustentável.
Segundo o especialista em descarbonização e sustentabilidade da Acelen Bernardo Estepha, as pastagens são cultivadas historicamente no Brasil de uma maneira que leva à degradação delas, e depois, esses solos ficam inférteis e não são utilizados.
TEC./SONORA: Bernardo Estepha, especialista em descarbonização e sustentabilidade da Acelen
“A Acelen começou a pesquisar qual era a cultura mais apropriada para regeneração de terras, tendo assim um projeto onde haverá a redução da intensidade de carbono no combustível de até 80%. Mas também haverá sequestro no solo e na biomassa daquele solo, onde antes não havia nenhuma cultura, ou seja, provendo combustível para descarbonizar a aviação e ao mesmo tempo usufruindo de créditos de carbono.”
LOC.: Já a BRF apresentou um sobre a rastreabilidade da cadeia de valor como diferencial competitivo e ferramenta de compliance ambiental.
A diretora de reputação e sustentabilidade da BRF, Raquel Ogando, destacou que o tema da rastreabilidade é “fundamental” para o tema da mudança climática. Ela explicou que na cadeia produtiva da companhia começa na compra dos grãos, garantindo que venham de locais confiáveis.
TEC./SONORA: Diretora de reputação e sustentabilidade da BRF, Raquel Ogando
“Venham de áreas que não sejam de desmatamento, e que também estejam em compliance com as legislações sociais. Ou seja, listas de trabalho infantil, trabalho escravo, tudo isso a gente já rastreando hoje.”
LOC.: Raquel afirmou, ainda, que as questões ficam cada vez mais complexas, e a BRF vai aprimorando para uma governança de transparência.
A CNI participou da COP28 com uma delegação recorde de empresários, que buscam discutir soluções para um futuro mais sustentável.
Reportagem, Nathália Guimarães