LOC.: O atendimento com rede de abastecimento de água no Brasil chega a 177 milhões de habitantes, ou pouco mais de 84% dos brasileiros, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. E uma das regiões mais bem atendidas é o Centro-Oeste, onde 89,9% da população é abastecida.
Além disso, dos 16,7 milhões de habitantes do Centro-Oeste, 15,2 milhões se beneficiam com algum tipo de manejo e drenagem de águas pluviais. A região é uma das mais próximas de atingir a meta de universalização estabelecida pelo Marco Legal. O objetivo do setor é elevar o abastecimento de água para alcançar 99% dos brasileiros até 2033, e fazer com que, pelo menos, 90% dos habitantes possam contar com coleta e tratamento de esgoto.
Nos últimos dois anos, mais de 82 bilhões de reais já foram empenhados em leilões do setor, segundo levantamento da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon).
Percy Soares Neto, diretor executivo da Abcon, explica que a universalização dos serviços vai trazer benefícios econômicos e ambientais.
TEC/SONORA: Percy Soares Neto, diretor executivo da Abcon
“O investimento em saneamento consegue melhorar o meio ambiente, ou seja, reverter um dos principais problemas de poluição e qualidade da água, e ao fazer isso, acelerar a roda da economia. É um processo de ganha-ganha em todas os aspectos”
LOC.: Ainda de acordo com o diretor executivo da Abcon, para que o PIB brasileiro receba esse impacto positivo superior a 1 trilhão e 400 bilhões de reais, serão necessários investimentos de cerca de 900 bilhões de reais no setor até 2033, o que impulsiona a indústria, que por sua vez puxa mais investimentos e gera emprego e renda.
Reportagem, Luciano Marques