LOC.: O medicamento Paxilovid, utilizado para tratamento da Covid-19, já teve a distribuição de 2,5 milhões comprimidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é composto pelo antiviral nirmatrelvir e ritonavir, que são embalados e istrados juntos. Até o momento, o Brasil alcançou a marca de 210.147.125 casos de Covid-19 desde o início da pandemia. Só na semana epidemiológica 53 — entre 27 de dezembro de 2023 e 02 de janeiro de 2024 — foram 40.432 notificações.
Mesmo com um número reduzido da doença, se comparado com os números no início da pandemia, o médico infectologista Julival Ribeiro ainda demonstra preocupação. Para o especialista, o governo poderia fazer mais como tentativa de controlar as contaminações que ainda ocorrem no país.
TEC./SONORA: Julival Ribeiro, médico infectologista
“O governo tem que fazer é o monitoramento de como estão essas variantes circulando no Brasil, como por exemplo a gente já sabe que tem outras variantes nos Estados Unidos, aqui também, e nós temos que saber como é que está se disseminando ou se espalhando essas variantes aqui no Brasil e fazer a parte educativa que é fundamental para a população”
LOC.: O medicamento teve seu registro definitivo no Brasil aprovado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o Ministério da Saúde, o antiviral demonstrou em estudos clínicos que, em comparação ao placebo, foi capaz de reduzir em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes do grupo elegível. Para a consultora de tráfego Juliana Pinna, de 29 anos, moradora do Rio de Janeiro, a possibilidade de tratamento e de medidas que consigam controlar ou, até mesmo evitar, a doença são fundamentais. Ela conta que teve covid-19 e que ou por sérios problemas até conseguir se recuperar.
TEC./SONORA: Juliana Pinna, consultora de tráfego
“Eu tive Covid três vezes, a primeira vez meus sintomas foram bem mais graves. Eu tive bastante falta de ar, minha oxigenação chegou a 89, eu tive que ir até o hospital por conta da oxigenação, mas não tive meus pulmões comprometidos pela doença.”
LOC.: De acordo com o Ministério da Saúde, as unidades federativas serão responsáveis pela distribuição do remédio aos municípios, bem como a definição de quais serviços ele ficará disponível. Ele é recomendado para pessoas com covid-19 que possuem maior risco de progressão para a forma mais severa da doença.
Reportagem, Lívia Azevedo